Entrar em marketplaces é um dos passos mais estratégicos para aumentar a visibilidade e as vendas de uma loja online. Mas também pode ser um dos maiores erros, se a escolha não for bem-feita. Estar em todos os canais sem critério pode significar custos altos, margens apertadas e até problemas de reputação.
O segredo não é estar em todos, mas sim nos marketplaces certos para o seu tipo de produto, público e estratégia de negócio.
Boa leitura e boas vendas!
Por que escolher bem o marketplace faz tanta diferença?
Cada marketplace tem suas próprias regras, público-alvo e custos. O Mercado Livre, por exemplo, é conhecido pelo grande alcance e pelo dinamismo das vendas, mas cobra taxas que podem pesar no lucro. Já a Amazon tem um público muito exigente, que valoriza prazos de entrega curtos e confiança na plataforma. Outros, como Magalu e Americanas, oferecem força de marca, mas exigem atenção redobrada à integração e à logística.
De acordo com o E-commerce Brasil, a escolha do marketplace influencia diretamente o custo de aquisição de clientes, a taxa de conversão e até a percepção da marca. Por isso, avaliar bem antes de cadastrar seus produtos é um investimento de tempo que pode economizar muito dinheiro.
O que analisar antes de entrar em um marketplace
- Perfil do público: quem compra nessa plataforma é o mesmo público que você quer atingir?
- Categoria de destaque: seu produto tem espaço relevante no marketplace ou será apenas mais um na multidão?
- Política de taxas: qual o percentual cobrado em cada venda e se a conta fecha na sua margem de lucro.
- Condições logísticas: a plataforma exige fulfillment (armazenagem e envio por eles) ou você pode fazer a entrega direto?
- Suporte e integração: avalie se seu ERP ou sistema de gestão integra bem com o marketplace para evitar erros de estoque.
Segundo matéria da Bertholdo, muitos lojistas cometem o erro de entrar em plataformas sem analisar custos fixos e variáveis. Isso pode transformar um bom canal de vendas em uma fonte de prejuízo.
A importância da estratégia multicanal
Estar em apenas um marketplace pode limitar seu alcance, mas estar em todos pode ser um tiro no pé. O ideal é equilibrar: começar com os canais mais próximos do seu público e, conforme ganha maturidade, expandir para outros.
Um levantamento feito no país mostra que os marketplaces representam mais da metade do faturamento do e-commerce brasileiro. Isso reforça a importância de uma estratégia multicanal bem planejada: estar presente onde o cliente procura, sem perder de vista a saúde financeira do negócio.
Mas não se engane, tem o seu próprio canal de vendas, ou seja, um site próprio, pode ser essencial para a sua operação. Afinal, não devemos confiar toda a nossa operação a apenas um canal, que pode, por diversas razões, perder força e credibilidade com o tempo.
Como usar a tecnologia a seu favor
Hoje, ferramentas com Inteligência Artificial ajudam a definir quais marketplaces trazem mais retorno, cruzando dados de vendas, taxas de comissão e ticket médio. Esses sistemas também analisam a competitividade de cada produto em diferentes canais, ajudando o lojista a decidir onde vale mais a pena investir.
Automatizar o cadastro de produtos, atualização de preços e controle de estoque em tempo real é outro ponto essencial para não perder vendas por erros simples. A tecnologia torna a operação mais ágil e reduz as chances de ruptura de estoque ou problemas com prazos.
O marketplace certo é aquele que combina com sua estratégia
Escolher marketplaces não é sobre quantidade, mas sobre qualidade. Analise o público, os custos, a logística e o potencial de cada canal. Invista em tecnologia para integrar tudo e monitore sempre seus resultados.
Lembre-se: o marketplace pode ser um grande aliado do crescimento, desde que você esteja nos canais certos para a sua loja.
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