Os dados do ano anterior são informações fornecidas pela Neotrust em parceria com o Comitê de Líderes do E-commerce (ComEcomm)

Mesmo que já se tenha passado o primeiro trimestre de 2022, vale a pena voltar a atenção para os dados consolidados referentes ao ano anterior. Olhar para os números totais de 2021 dá a possibilidade de compreender o percurso do comércio eletrônico tanto na pandemia quanto neste momento de retomada do comércio. Além disso, as informações, divulgadas pela Neotrust, em parceria com o Comitê de Líderes do E-commerce (ComEcomm) servem também de embasamento para tomadas de decisão por parte de quem atua no setor. Por exemplo: as categorias que apresentam, no  período em destaque, o maior faturamento em São Paulo, na capital e no interior (regiões de Franca, Campinas, Ribeirão Preto e Sorocaba), são telefonia e eletrodomésticos. Nas localidades analisadas, aparecem ainda, seguindo no top 5, grupos como informática, eletrônicos e moda e acessórios.

Aliás, por falar em moda e acessórios, é esse o setor que está em primeiro lugar no ranking relativo à quantidade de pedidos em todos os locais mencionados. Já a área de saúde surge em segundo lugar nesse quesito em quase todos os contextos. A exceção é Franca, onde o vice-líder em pedidos abrange o universo de beleza e perfumaria (utilidades domésticas, telefonia e saúde estão ocupam a terceira, a quarta e a quinta posições, respectivamente).

Pensando, novamente, no faturamento total no e-commerce, tem-se que a capital paulista termina 2021 com a cifra de R$ 19,7 bilhões. No interior, o cenário é: Sorocaba com R$ 1,7 bilhões; Ribeirão Preto, R$ 1,6 bilhões; Campinas, R$ 3,4 bilhões; Franca, R$ 578 milhões. Lembrando que os números, no caso das cidades interioranas, traduzem as realidades das regiões metropolitanas e da chamada aglomeração urbana de Franca. Vale ressaltar também que o faturamento nacional atinge a cifra de R$ 161 bilhões.

2020 versus 2021

Para efeito de comparação, é importante salientar o crescimento da receita em relação ao faturamento de 2020. Os aumentos observados se mostram assim: em São Paulo, 15%; Sorocaba e Campinas (região metropolitana), 23%; Ribeirão Preto (região metropolitana), 27%; Franca (aglomeração urbana), 36%. No que concerne ao Brasil inteiro, o aumento representa 26,9%.

Dados da Neotrust
Dados da Neotrust